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SALMO 121 ”


domingo, 17 de julho de 2011

A Crucificação de Cristo,
a partir de um ponto de vista médico

de C. Truman Davis
Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”
Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?
Dados históricos
Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.
Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.
Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.
Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.
Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.
O suor como gotas de sangue
O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
A condenação
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.
Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.
Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.
O açoite
O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).
Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.
A cruz
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.
A crucificação
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:
Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)
Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.”E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)
O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)
Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.
Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor:“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.
Conclusão
Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.
Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.
© Copyright C. Truman Davis

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Amor no Casamento

Todo mundo sabe que o amor é essencial para um casamento. Existem casamentos que não exigem amor, tais como casamentos políticos e os arranjados conforme regras e tradições culturais. Mesmo assim, estes não servem como regra geral. A regra geral dita: No casamento normal deve haver amor.
Mas, nem todo tipo de amor é o amor ideal. Será que o seu amor é o ideal? Será que o amor que você tem para com o seu cônjuge é aquele que as muitas águas não podem apagar, nem os rios afogar (Ct. 8.7)? Será que o seu amor é aquele que nunca falha (I Co. 13.8)?
Para distinguir se você tem ou não o tipo ideal de amor no seu casamento, eu proponho que cada um complete uma determinada frase dentro de si mesmo. Como você completar essa frase, revelará muito. Revelará o quanto durará o seu casamento. Indicará qual será a sua reação aos apertos financeiros que atingirem o seu casamento. Dirá como você reagirá às intervenções normais que ocorrerem por parte dos familiares, à rejeição, e ao estresse normal de uma vida de casado. Evidenciará o grau de estima que você sente pelo seu cônjuge e o quanto está disposto a aceitar as mudanças inevitáveis que a vida provoca.
A frase que proponho que você complete é: Eu amo o meu cônjuge porque _______.
Como essa frase pode revelar tanto? Quero examinar duas palavras gregas usadas no mundo inteiro para descrever o amor. Uma destas palavras é “Eros” e a outra é “Ágape”.
O Amor Eros
Se você completou a frase por algo que admira em seu cônjuge, por alguma qualidade pela qual o seu cônjuge possa lhe servir, por uma atração física que lhe agrada, ou por qualquer outra qualidade ou virtude financeira, espiritual, escolástica, etc., então, por mais que isso lhe surpreenda, a base da sua união é precária.
É precária porque você manifestou um tipo de amor que não é duradouro. Este tipo de amor é motivado sempre por razões egoístas. O amor Eros se completa e se satisfaz apenas com aquilo que agrada a si mesmo, e dura apenas enquanto existe tal prazer.
O amor Eros é motivado sempre por alguma qualidade fora do seu próprio coração. A fonte deste amor reside nos atrativos do cônjuge, ou seja, nas qualidades do cônjuge que lhe dão prazer. Se a razão principal de ter se casado, ou continuar casado, é apenas a satisfação que o seu cônjuge possa lhe proporcionar, então a base do seu casamento é o amor Eros. O amor Eros sempre tem no cônjuge a razão principal de continuar casado, pois assim a sua própria satisfação é alcançada.
Os atrativos e as coisas agradáveis que o seu cônjuge possui, e que lhe dão muito prazer, podem até ser considerados como qualidades de elevado caráter moral. Mesmo assim, se as qualidades no outro formam a base central da sua união, fica evidente que “Eros” é o tipo de amor do seu casamento. E o amor “Eros” não é o tipo de amor ideal para um casamento.
Pelo fato de Eros ser o tipo de amor que se deleita em si mesmo, ele se agrada apenas quando o outro se sacrifica para lhe satisfazer. O amor Eros é uma perversão do amor verdadeiro, o Ágape. O amor Eros é tão instável quanto frágil, e termina sempre envenenando-se a si mesmo. O Eros é exigente e sempre deseja ter algo em retorno. Se for recusado, pode facilmente transformar-se em ódio.
Se você nota que tem traços do amor Eros em seu casamento, não se entregue ao desespero! O fato do amor Eros não ser a melhor base para iniciar um relacionamento permanente, pode desanimar a muitos, pois este amor é o único conhecido pela maioria dos que se casam. Um respeitado pastor disse um dia no almoço em nossa casa: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” É verdade que todos nós quando fazemos nossos votos de casamento acabamos demonstrando, em maior ou menor grau, o quanto somos egoístas. Mas, graças a Deus, não temos que continuar nos laços egoístas do amor Eros.
Em contraste com amor Eros, há o amor ágape. Deus é este Amor, o amor verdadeiro (I Jo. 4.8, “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”). Ele nos mostra como esse amor funciona. Este amor não pede que o outro se sacrifique para o agradar; ele sacrifica-se a si mesmo pelo bem do outro. Deus é amor, e Deus se revela através do Seu Filho Jesus Cristo (Jo. 1.18, “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”). Conhecer Jesus como seu salvador é conhecer o amor de Deus (Jo. 3.16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”).
Vamos estudar um pouco deste maravilhoso e eterno amor ágape.
Ágape
O amor Ágape não se baseia em um valor externo. É um amor puro. A sua fonte não está no objeto amado. A fonte e o motivo do amor Ágape se encontram na sua própria essência. A existência contínua deste amor não está baseada na esperança de receber algo em troca. O Ágape não busca a aceitação do outro para sobreviver. O amor Ágape não é fruto de um ato que somente se realiza por manipular os outros para a sua própria satisfação. A amor ideal, o Ágape, não se frustra. Não fica frustrado porque não pede algo em retorno. É um desejo puro de querer cuidar do outro, mesmo que isso exija um sacrifício maior de si mesmo.
Quando descrevemos as características mais fundamentais do amor Ágape, descobrimos o amor divino, não aquele que vem do homem. No amor Ágape Deus age para com Seu povo. Este amor puro e divino é revelado ao homem através de Cristo. Deus amou os Seus não por causa de algo atraente ou amável que havia neles, mas por Ele aplicar o Seu amor para com eles. (Jr. 31.3, “Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.”).
Diante do Santo Deus, não há nada agradável no homem pecador (Rm. 3.10-18). Se Deus ama o homem pecador, só pode ser pelo amor Ágape, aquele amor que não busca valores no outro. A Bíblia revela que Deus age através de Cristo para fazer o pecador ser aceitável:
Ef 1.3-12, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça, que Ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nEle, digo, em Quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da Sua vontade; com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; em Quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nEle também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”.
No Novo Testamento, o amor Ágape é fortemente manifestado através do amor de Deus que opera em um coração remido. O amor Ágape transforma o amor Eros, ou seja, é o amor remindo o amor. Este amor de Deus alcança o homem pecador através da graça de Deus em Cristo, e proporciona pleno perdão aos que se arrependem e crêem em Cristo.
Reconhecemos agora que o amor Ágape é diferente do amor Eros, pois não é um amor motivado por aquilo que a pessoa é, mas a ama apesar de tudo o que ela é.
Agora podemos entender quão reveladora é a frase sugerida no começo deste estudo sobre o amor no casamento. Sabendo disso, de que maneira completaremos esta frase agora? Complete de novo a frase: Eu amo o meu cônjuge por que ___________. Agora você poderá analisar a si mesmo pelos fatos já estudados.
Quem já conhece a Jesus Cristo, pode crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (II Pe. 3.18). Tais pessoas podem e devem conformar-se à imagem de Jesus Cristo mais e mais (Rm. 8.29; II Co. 3.18, “… somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”). Quem está em Cristo pode conhecer o amor Ágape.
Para conhecer melhor o amor verdadeiro, que deve estar presente em todo relacionamento matrimonial, estudaremos mais detalhadamente o amor Ágape descrito em I Coríntios 13.4-6.
O Amor Verdadeiro É:
“sofredor” – O amor exercitando paciência. Prontidão em suportar qualquer afronta ou fazer qualquer sacrifício para o bem do seu amado.
“benigno” – O amor agindo cuidadosamente e com um entendimento perspicaz diante daquilo que o outro realmente necessita.
“não é invejoso”- O amor competindo com aquilo que pode feri-lo. Não busca seus direitos. Tudo que é negativo para o sucesso do relacionamento, é uma oportunidade para este amor mostrar compaixão e condolência.
“não trata com leviandade, não se ensoberbece.” – Humildade em evidência. Não reage com egoísmo e despensa qualquer satisfação própria.
“não se porta com indecência” – Amor sendo cordial e praticando as boas maneiras. Atendendo às mínimas necessidades do outro. Nada é insignificante.
“não busca os seus interesses” – Amor sem egoísmo. Ele se regozija na oportunidade de abdicar dos seus direitos, sim, de entregar a sua própria vida! Se satisfaz na entrega de si mesmo para o bem do outro.
“não se irrita” – Pelo fato do amor verdadeiro não ser egoísta, não se ofende. Pode ser ferido, mas não reage com desdém. Pelo contrário, o amor procura adoçar o que é amargo e purificar o impuro.
“não suspeita mal” – O amor que não dá lugar à astúcia. Não levanta suspeitas de qualquer tipo.
“Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade” – o amor verdadeiro é santo e puro em essência e motivos. Não se vinga. É zeloso, admira aquilo que é verdadeiro, preza tudo que a verdade faz, e nunca tem prazer naquilo que a mentira pode fazer.
Este amor não é visto nos filmes dos cinemas, nas novelas da televisão, na maior parte dos namorados nas praças, ou nas igrejas de hoje. Entendendo como o amor verdadeiro age, então podemos entender aquela afirmação dada pelo pastor que diz: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” Mas este amor verdadeiro pode ser desenvolvido.
Quanto mais nos conformarmos a imagem de Jesus, mais esse amor aparecerá em nossos relacionamentos. É nos tornarmos mais semelhante a Cristo, pois este amor em nós é fruto do Espírito Santo.
O Amor Ágape em Gálatas 5.22
O “fruto” do Espírito Santo consiste de nove elementos que, somados, descrevem apenas um, o amor, que encabeça essa lista. Primeiro, por Deus ser amor.
Gozo é o amor cantando. O verdadeiro prazer num relacionamento só pode ser conhecido com o verdadeiro amor. Pode existir um casamento sem o gozo, mas é mera existência. Melhor é ter o amor verdadeiro, mesmo às duras custas.
Paz é o amor descansando. I Jo 4.18, “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.”
Longanimidade é o amor perdurando. Sofrendo, mas se alegrando na esperança.
Benignidade é o efeito do amor. Bondade o seu caráter. Fé o seu hábito. Mansidão é o amor esquecendo-se de si mesmo. Temperança é o amor ditando os limites.
Tudo o que o amor verdadeiro representa, foi demonstrado no sofrimento de Jesus Cristo, que traz o perdão de Deus. O pecador que se arrepende dos seus pecados e tem fé na obra de Cristo, realizada na cruz, conhecerá o amor verdadeiro de Deus.
Você já conhece este amor? É evidente na sua vida? O seu casamento merece tal amor!
Por:Pr Calvin Gardner

domingo, 10 de julho de 2011

10 coisas

Noé era um bêbado
Abraão era velho demais
Isaque era medroso
Jacó era um mentiroso

Léia era feia
José era um escravo
Moisés era gago e incapaz de falar em público
Gideão teve dúvidas que Deus o teria escolhido

Sansão tinha cabelos compridos e era adúltero
Jeremias e Timóteo eram jovens demais
Davi cometeu um adultério e um assassinato
Elias era suicida

Isaías pregava nu
Jonas fugiu de Deus
Raabe era uma prostituta
Jó foi a falência e perdeu a saúde

João Batista era uma figura excêntrica e até comia insetos
Maria Madalena tinha sido possuída por 7 demônios
Noemi era uma viúva desamparada

Paulo era religioso demais, fanático

Pedro negou Cristo
Os Discípulos adormeceram enquanto oravam
Marta era agitadíssima e invertia as prioridades
A mulher samaritana era divorciada, mais do que uma vez

Zaqueu era pequeno demais
Timóteo tinha uma úlcera...
E Lázaro estava morto!

E não esqueça: Jesus ajudou todos eles!!!!

Deus pode usar seu potencial por completo!!!
Além disso, você não é a mensagem, você é apenas o mensageiro.
No círculo de amor de Deus, Deus está esperando para usar o seu potencial.

10 coisas que precisamos entender….

1. Deus quer frutos espirituais, não tolices religiosas.
2. Não existe chave para a felicidade. A porta está sempre aberta.
3. Silêncio é geralmente mal interpretado, mas nunca citado erroneamente.
4. Faça a matemática... Calcule suas bençãos.
5. Fé é a habilidade de não entrar em pânico.
6. Se você se preocupa, você não orou. Se você ora, não se preocupe.
7. Como uma criança de Deus, a oração é como ligar para casa todos os dias.
8. As coisas mais importantes na sua casa são as pessoas.
9. Quando estamos enrolados com nossos problemas, fique calmo.
Deus quer que sejamos calmos para que Ele desamarre os nós.
10. A mágoa é uma coisa muito pesada para carregar. Perdoe.

Trate melhor do que o necessário todo aquele que você souber que está enfrentando algum tipo de batalha.

Viva simplesmente,
Ame generosamente,
Cuide profundamente e
Fale gentilmente.......
Deixe o resto com Deus!

sábado, 9 de julho de 2011

Orar pra quê? Se eu já sei o que fazer!



Senhor manda pra mim uma namorada, Senhor, estou te pedindo, envia ó Pai, mas que seja a "mariazinha" porque é dela que eu gosto.

Essa geração tem estragado os relacionamentos. Vejo isso a todo o tempo. Pessoas a todo o momento chegam dizendo que oraram e Deus não respondeu. Quando pergunto por quanto tempo foi o período de oração ainda tenho que ouvir coisas do tipo "longas 2 semanas". Estamos acostumados a receber tudo no regime "Fast Food" e achamos que Deus é obrigado a se moldar as nossas vontades ou se adequar ao nosso tempo.

Lamento te informar, mas não é assim que funciona.

A oração não é para que Deus atenda o seu pedido apenas, mas sim para que o seu coração seja moldado segundo o desejo do coração do Pai.

A sua oração fala muito sobre quem você é. Se você pede de mais; se você não se lembra de agradecer; se todos os assuntos dela são relativos à sua vida ou se são dedicados as outras pessoas também.

A Bíblia nos diz que o Senhor procura dois tipos de pessoas:

1 - Verdadeiros Adoradores (João 4.23);

2 - Alguém que se coloque na brecha e ore pelo povo (Ezequiel 22.30).

Outro ponto importante a se frisar é que muitos fazem da oração algo muito impessoal. Vejo pessoas normais, com vocabulários normais, que ao iniciar uma oração, usam palavras de um vernáculo tão rebuscado que acho que nem "Deus entende" (brincadeirinha), mas se a oração é algo pessoal e se Deus te conhece por dentro e por fora, então porque não ser sincero ao falar com Ele.

Você está passando por um problema muito grande com algum irmão, seu coração está cheio de dor, mas na oração você nem toca no assunto ou então age como se fosse o homem mais santo e bom do mundo. Ora, seja sincero, diga: "Deus eu to em frangalhos, estou com tanto ódio no meu coração que não consigo suportar, se eu pegasse o irmãozinho tal, eu gostaria de matar, mas sei que não posso, então me ajuda!"

Seja sincero, será muito melhor. Quando abrimos o coração a amizade floresce.

Jesus foi muito sincero na "Oração do Pai Nosso". Ele chamou Deus de Pai enquanto todos ainda chamavam de Senhor. Isso mostra intimidade!

Homens e mulheres mudaram a história por onde passaram simplesmente porque mantiveram firmes em seus momentos a sós com o Pai.

Pessoas são libertas, guerras são vencidas, portas são abertas, tudo isso pode acontecer dentro das quatro paredes do seu quarto.

Quando era pequeno, uma frase marcou minha vida e quero compartilhar com você:

"Muita oração, muito poder,

Pouca oração, pouco poder,

Nenhuma oração, nenhum poder."

E entenda que quando um cristão ora, os céus se abrem, o inferno treme e coisas novas acontecem.

Na paz DAquele em quem oramos, "Em nome de Jesus, amém,

Att.

Pr. Felipe Heiderich

PG Ministração parte 1

PG Ministração parte 2

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Amor no Casamento

Todo mundo sabe que o amor é essencial para um casamento. Existem casamentos que não exigem amor, tais como casamentos políticos e os arranjados conforme regras e tradições culturais. Mesmo assim, estes não servem como regra geral. A regra geral dita: No casamento normal deve haver amor.
Mas, nem todo tipo de amor é o amor ideal. Será que o seu amor é o ideal? Será que o amor que você tem para com o seu cônjuge é aquele que as muitas águas não podem apagar, nem os rios afogar (Ct. 8.7)? Será que o seu amor é aquele que nunca falha (I Co. 13.8)?
Para distinguir se você tem ou não o tipo ideal de amor no seu casamento, eu proponho que cada um complete uma determinada frase dentro de si mesmo. Como você completar essa frase, revelará muito. Revelará o quanto durará o seu casamento. Indicará qual será a sua reação aos apertos financeiros que atingirem o seu casamento. Dirá como você reagirá às intervenções normais que ocorrerem por parte dos familiares, à rejeição, e ao estresse normal de uma vida de casado. Evidenciará o grau de estima que você sente pelo seu cônjuge e o quanto está disposto a aceitar as mudanças inevitáveis que a vida provoca.
A frase que proponho que você complete é: Eu amo o meu cônjuge porque _______.
Como essa frase pode revelar tanto? Quero examinar duas palavras gregas usadas no mundo inteiro para descrever o amor. Uma destas palavras é “Eros” e a outra é “Ágape”.
O Amor Eros
Se você completou a frase por algo que admira em seu cônjuge, por alguma qualidade pela qual o seu cônjuge possa lhe servir, por uma atração física que lhe agrada, ou por qualquer outra qualidade ou virtude financeira, espiritual, escolástica, etc., então, por mais que isso lhe surpreenda, a base da sua união é precária.
É precária porque você manifestou um tipo de amor que não é duradouro. Este tipo de amor é motivado sempre por razões egoístas. O amor Eros se completa e se satisfaz apenas com aquilo que agrada a si mesmo, e dura apenas enquanto existe tal prazer.
O amor Eros é motivado sempre por alguma qualidade fora do seu próprio coração. A fonte deste amor reside nos atrativos do cônjuge, ou seja, nas qualidades do cônjuge que lhe dão prazer. Se a razão principal de ter se casado, ou continuar casado, é apenas a satisfação que o seu cônjuge possa lhe proporcionar, então a base do seu casamento é o amor Eros. O amor Eros sempre tem no cônjuge a razão principal de continuar casado, pois assim a sua própria satisfação é alcançada.
Os atrativos e as coisas agradáveis que o seu cônjuge possui, e que lhe dão muito prazer, podem até ser considerados como qualidades de elevado caráter moral. Mesmo assim, se as qualidades no outro formam a base central da sua união, fica evidente que “Eros” é o tipo de amor do seu casamento. E o amor “Eros” não é o tipo de amor ideal para um casamento.
Pelo fato de Eros ser o tipo de amor que se deleita em si mesmo, ele se agrada apenas quando o outro se sacrifica para lhe satisfazer. O amor Eros é uma perversão do amor verdadeiro, o Ágape. O amor Eros é tão instável quanto frágil, e termina sempre envenenando-se a si mesmo. O Eros é exigente e sempre deseja ter algo em retorno. Se for recusado, pode facilmente transformar-se em ódio.
Se você nota que tem traços do amor Eros em seu casamento, não se entregue ao desespero! O fato do amor Eros não ser a melhor base para iniciar um relacionamento permanente, pode desanimar a muitos, pois este amor é o único conhecido pela maioria dos que se casam. Um respeitado pastor disse um dia no almoço em nossa casa: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” É verdade que todos nós quando fazemos nossos votos de casamento acabamos demonstrando, em maior ou menor grau, o quanto somos egoístas. Mas, graças a Deus, não temos que continuar nos laços egoístas do amor Eros.
Em contraste com amor Eros, há o amor ágape. Deus é este Amor, o amor verdadeiro (I Jo. 4.8, “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”). Ele nos mostra como esse amor funciona. Este amor não pede que o outro se sacrifique para o agradar; ele sacrifica-se a si mesmo pelo bem do outro. Deus é amor, e Deus se revela através do Seu Filho Jesus Cristo (Jo. 1.18, “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”). Conhecer Jesus como seu salvador é conhecer o amor de Deus (Jo. 3.16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”).
Vamos estudar um pouco deste maravilhoso e eterno amor ágape.
Ágape
O amor Ágape não se baseia em um valor externo. É um amor puro. A sua fonte não está no objeto amado. A fonte e o motivo do amor Ágape se encontram na sua própria essência. A existência contínua deste amor não está baseada na esperança de receber algo em troca. O Ágape não busca a aceitação do outro para sobreviver. O amor Ágape não é fruto de um ato que somente se realiza por manipular os outros para a sua própria satisfação. A amor ideal, o Ágape, não se frustra. Não fica frustrado porque não pede algo em retorno. É um desejo puro de querer cuidar do outro, mesmo que isso exija um sacrifício maior de si mesmo.
Quando descrevemos as características mais fundamentais do amor Ágape, descobrimos o amor divino, não aquele que vem do homem. No amor Ágape Deus age para com Seu povo. Este amor puro e divino é revelado ao homem através de Cristo. Deus amou os Seus não por causa de algo atraente ou amável que havia neles, mas por Ele aplicar o Seu amor para com eles. (Jr. 31.3, “Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.”).
Diante do Santo Deus, não há nada agradável no homem pecador (Rm. 3.10-18). Se Deus ama o homem pecador, só pode ser pelo amor Ágape, aquele amor que não busca valores no outro. A Bíblia revela que Deus age através de Cristo para fazer o pecador ser aceitável:
Ef 1.3-12, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça, que Ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nEle, digo, em Quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da Sua vontade; com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; em Quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nEle também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”.
No Novo Testamento, o amor Ágape é fortemente manifestado através do amor de Deus que opera em um coração remido. O amor Ágape transforma o amor Eros, ou seja, é o amor remindo o amor. Este amor de Deus alcança o homem pecador através da graça de Deus em Cristo, e proporciona pleno perdão aos que se arrependem e crêem em Cristo.
Reconhecemos agora que o amor Ágape é diferente do amor Eros, pois não é um amor motivado por aquilo que a pessoa é, mas a ama apesar de tudo o que ela é.
Agora podemos entender quão reveladora é a frase sugerida no começo deste estudo sobre o amor no casamento. Sabendo disso, de que maneira completaremos esta frase agora? Complete de novo a frase: Eu amo o meu cônjuge por que ___________. Agora você poderá analisar a si mesmo pelos fatos já estudados.
Quem já conhece a Jesus Cristo, pode crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (II Pe. 3.18). Tais pessoas podem e devem conformar-se à imagem de Jesus Cristo mais e mais (Rm. 8.29; II Co. 3.18, “… somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”). Quem está em Cristo pode conhecer o amor Ágape.
Para conhecer melhor o amor verdadeiro, que deve estar presente em todo relacionamento matrimonial, estudaremos mais detalhadamente o amor Ágape descrito em I Coríntios 13.4-6.
O Amor Verdadeiro É:
“sofredor” – O amor exercitando paciência. Prontidão em suportar qualquer afronta ou fazer qualquer sacrifício para o bem do seu amado.
“benigno” – O amor agindo cuidadosamente e com um entendimento perspicaz diante daquilo que o outro realmente necessita.
“não é invejoso”- O amor competindo com aquilo que pode feri-lo. Não busca seus direitos. Tudo que é negativo para o sucesso do relacionamento, é uma oportunidade para este amor mostrar compaixão e condolência.
“não trata com leviandade, não se ensoberbece.” – Humildade em evidência. Não reage com egoísmo e despensa qualquer satisfação própria.
“não se porta com indecência” – Amor sendo cordial e praticando as boas maneiras. Atendendo às mínimas necessidades do outro. Nada é insignificante.
“não busca os seus interesses” – Amor sem egoísmo. Ele se regozija na oportunidade de abdicar dos seus direitos, sim, de entregar a sua própria vida! Se satisfaz na entrega de si mesmo para o bem do outro.
“não se irrita” – Pelo fato do amor verdadeiro não ser egoísta, não se ofende. Pode ser ferido, mas não reage com desdém. Pelo contrário, o amor procura adoçar o que é amargo e purificar o impuro.
“não suspeita mal” – O amor que não dá lugar à astúcia. Não levanta suspeitas de qualquer tipo.
“Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade” – o amor verdadeiro é santo e puro em essência e motivos. Não se vinga. É zeloso, admira aquilo que é verdadeiro, preza tudo que a verdade faz, e nunca tem prazer naquilo que a mentira pode fazer.
Este amor não é visto nos filmes dos cinemas, nas novelas da televisão, na maior parte dos namorados nas praças, ou nas igrejas de hoje. Entendendo como o amor verdadeiro age, então podemos entender aquela afirmação dada pelo pastor que diz: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” Mas este amor verdadeiro pode ser desenvolvido.
Quanto mais nos conformarmos a imagem de Jesus, mais esse amor aparecerá em nossos relacionamentos. É nos tornarmos mais semelhante a Cristo, pois este amor em nós é fruto do Espírito Santo.
O Amor Ágape em Gálatas 5.22
O “fruto” do Espírito Santo consiste de nove elementos que, somados, descrevem apenas um, o amor, que encabeça essa lista. Primeiro, por Deus ser amor.
Gozo é o amor cantando. O verdadeiro prazer num relacionamento só pode ser conhecido com o verdadeiro amor. Pode existir um casamento sem o gozo, mas é mera existência. Melhor é ter o amor verdadeiro, mesmo às duras custas.
Paz é o amor descansando. I Jo 4.18, “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.”
Longanimidade é o amor perdurando. Sofrendo, mas se alegrando na esperança.
Benignidade é o efeito do amor. Bondade o seu caráter. Fé o seu hábito. Mansidão é o amor esquecendo-se de si mesmo. Temperança é o amor ditando os limites.
Tudo o que o amor verdadeiro representa, foi demonstrado no sofrimento de Jesus Cristo, que traz o perdão de Deus. O pecador que se arrepende dos seus pecados e tem fé na obra de Cristo, realizada na cruz, conhecerá o amor verdadeiro de Deus.
Você já conhece este amor? É evidente na sua vida? O seu casamento merece tal amor!
Por:Pr Calvin Gardner

quinta-feira, 7 de julho de 2011

PARA VOCÊ QUE AINDA ACREDITA NO AMOR

Sexo virou brincadeira, abraço é desculpa pra se aproveitar, beijar na boca virou disputa, alianças vão parar no bolso, elogiar é chamar de gostosa, namoro é brega, amor é perda de tempo. É, cada vez mais o ser humano se perde em coisas tão simples, e transformam o que deveria ser puro e bonito, em algo sujo, feio, sem graça e sem valor algum. Se vc ainda acredita no Amor, cole isso no seu mural...

Os Dez Mandamentos da Mulher de Deus


1- Ela teme ao Senhor, e esse temor faz com que veja o marido como se fosse o Senhor Jesus, mesmo que ele seja incrédulo. "...mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada." (Provérbios 31.30)

2- Ela é sabia; por isso, fala pouco ou só mesmo o necessário. Quando a pessoa fala muito é porque é egoísta, e sempre quer impor aos outros as suas idéias e pensamentos. "O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína." (Provérbios 13.3)

3- Ela é discreta. Nunca procura chamar a atenção dos outros para si. O seu comportamento é contrário ao das mulheres do mundo. A sua fala é suave, os seus vestidos são discretos. O seu rosto pode ser maquiado, mas não "mascarado"; o seu cabelo é penteado, mas não de forma exótica. "Como jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição." (Provérbios 11.22)

4- Ela é virtuosa. A mulher virtuosa é aquela que procura cuidar muito mais do seu coração do que do seu corpo. Tem, como fragrância no seu corpo, a plenitude da presença do Espírito Santo. "Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo; tanto nos que são salvos, como nos que se perdem." ( 2 Coríntios 2.15)

5- Ela é forte. Não se abate diante das dificuldades. Pelo contrário, quando os momentos difíceis acontecem, surge com a determinação de mulher de Deus. "A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações." (Provérbios 31.25)

6- Ela é de Fé. A mulher de Fé é aquela que vê nas dificuldades apenas novas oportunidades. Como dona-de-casa, sabe fazer do limão uma boa limonada! Estimula a Fé do seu marido com palavras de ânimo e coragem. "O coração do seu marido confia nela... " (Provérbios 31.11)

7- Ela é trabalhadeira. A mulher de Deus nunca é preguiçosa, porque tem prazer em cuidar dos afazeres de casa de tal forma que, quando o seu marido chega à casa, tudo estará em ordem. Ela não espera que os outros façam aquilo que é de sua competência. "É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa, e a tarefa às suas servas. Atende ao bom andamento da sua casa, e não come o pão da preguiça." (Provérbios 31.15 e 27)

8- Ela é fiel. A mulher de Deus não é fiel apenas ao seu marido, mas também à sua igreja. Sua fidelidade se faz transparecer no serviço da obra de Deus. "Aconteceu depois disto que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens." (Lucas 8.1-3)

9- Ela é sensata. A mulher de Deus sabe ser cuidadosa com suas palavras, especialmente quando o seu marido é incrédulo. Os lamentos e as reclamações nunca surtem bom efeito nos ouvidos de quem os ouve. Se é sensata, sabe como contornar uma situação desagradável, ao invés de ficar reclamando todo o tempo. "A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto." (Provérbios 18.21)

10- Ela tem bons olhos. A mulher de Deus procura ver as demais pessoas como Deus as vê. É verdade que há pessoas más e que é difícil vê-las com bons olhos, mas porque ela é de Deus os seus olhos sempre procuram ver o lado bom daquelas pessoas. É melhor ser prejudicado com bons olhos do que alcançar vantagens com maus olhos. "São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!" (Mateus 6.22,23)

Extraído do livro "O Perfil da Mulher de Deus", escrito pelo Bp.Edir Macedo.

domingo, 3 de julho de 2011

Brigou com o esposo? O que Fazer?

Brigou com o esposo? O que Fazer?

1) Fale com Deus antes de falar com a pessoa.

De onde vêm as guerras e as contendas que há entre vocês? (...) Vocês cobiçam coisas e não as têm (...) Não tem porque não pedem. Tiago 4:1-2
2) Tome sempre a iniciativa.

Se você entrar no lugar da adoração e na hora de entregar a oferta você repentinamente se lembrar de um rancor que um amigo tem contra você, abandone sua oferta, deixe-a imediatamente, procure esse amigo e acerte as contas com ele. Então, só depois de fazer isso, volte e acerte as contas com Deus. - Mateus 5:23-24
3) Tenha compaixão pelos sentimentos envolvidos.

Que ninguém procure os seus próprios interesses, mas também os dos outros - Filipenses 2:4

Agrademos ao outro e não a nós próprios, e façamos aquilo que é para seu bem e assim o edificaremos no Senhor. – Romanos 15:2

Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem. – Efésios 4:29
4) Confesse sua parte no conflito.

Tire primeiro a viga do seu olho, então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão. Mateus 7:5
5) Invista contra o problema e não contra a pessoa.

Quem tem coração sábio é conhecido como uma pessoa compreensiva, quanto mais agradáveis são as suas palavras, mais você consegue convencer os outros. Provérbios 16:21
6) Coopere tanto quanto possível

Façam todo o possível para viver em paz com todas as pessoas. Romanos 12:18

Você é feliz quando mostra às pessoas como cooperarem em vez de competirem e brigarem. É então que você descobre quem realmente é e o seu lugar na família de Deus. Mateus 5:9
7) Dê ênfase à reconciliação e não à solução.

Cristo não agradou a si próprio, mas como está escrito: Os insultos dos que te injuriaram caíram sobre mim. Romanos 15:3