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SALMO 121 ”


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DIA DOS MORTOS????

A morte do crente




No início do ano novo, perdemos um amigo de longa data que nos era muito querido. Ele era pastor e pastoreou uma igreja em que congregávamos há mais de 20 anos atrás.

Essa triste ocasião me fez pensar no significado da morte para o crente.

Sempre que uma pessoa querida morre, sentimos uma sensação indescritível de vazio e perda. Parece mentira que a pessoa realmente se foi para sempre e que não a veremos mais. Ver inerte em um caixão o corpo de quem outrora sorria e conversava conosco, é uma das coisas mais cruéis de se vivenciar.

Mas por que a morte para nós é tão ruim? Será que ela é o fim de tudo?

Os espíritas acreditam que cada pessoa morre e reencarna diversas vezes. Segundo a Bíblia, essa crença é falsa, pois “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9.27). Na verdade, se esse ensinamento fosse real, seria mesmo muito cruel que cada pessoa tivesse de enfrentar a morte diversas vezes.

Os católicos creem que quando a pessoa morre vai para o purgatório, para terminar de pagar pelos pecados que cometeu em vida, antes que possa ir para o Paraíso. Por isso, eles rezam pelas almas dos mortos, acendem velas em seus túmulos e até conversam com eles, pois acreditam que os que morreram podem nos ouvir aqui e interceder por nós no outro mundo.

O ensinamento bíblico é totalmente diverso da doutrina católica. Sabemos que, o que tivermos de fazer por alguém, devemos fazê-lo enquanto a pessoa ainda está viva. Depois que a pessoa morre, não adianta chorar no velório, fazer declarações de amor, levar flores ou ajudar a carregar o caixão. Quem morreu não sabe quem foi ou deixou de ir ao velório, tampouco pode ouvir o que se passa aqui entre os vivos. Claro que nós procuramos dar ao falecido um enterro digno, comprar um caixão bonito e também coroas de flores para acompanhar o velório, mas todas essas coisas, na verdade, são feitas por causa dos que ficam, para satisfazer a consciência dos parentes e amigos, pois ninguém tem coragem de pegar o corpo de alguém que amava e simplesmente jogar no rio.

Eu me pergunto como o pessoal da Confissão Positiva explica a morte. Se a doutrina deles fosse realmente verdadeira, qualquer um que não quisesse morrer ou não quisesse que alguém morresse, só precisaria ficar “profetizando” vida e tudo estaria resolvido. Mas a verdade é que a Confissão Positiva não passa de uma tremenda bobagem e que não tem nenhum apoio nem embasamento da Bíblia. Nenhum de nós tem poder sobre a morte.

Mas a questão é que, além da saudade que fica, será que podemos ter algum outro tipo de sentimento diante do falecimento de uma pessoa querida? Devemos nos desesperar pelo fato de não vê-la nunca mais, ou nos apegarmos à esperança de um reencontro?

Depois que Jesus morreu, seus discípulos ficaram muito tristes e desiludidos. Muito provavelmente, eles pensaram que haviam crido em vão quando resolveram seguir a Cristo. Em Lucas 24.13-35, vemos indícios dessa decepção na conversa que se passava entre dois discípulos que seguiam pelo caminho de Emaús. Era já o terceiro dia depois da morte de Jesus e eles pensavam que o Mestre ainda não havia ressuscitado e muito provavelmente nem ressuscitaria. De tão desolados que estavam, não se deram conta de que o terceiro viajante que se pôs a conversar com eles no caminho era o próprio Cristo ressurreto!

O apóstolo Paulo nos ensina claramente que, assim como Cristo ressuscitou, todos os que morrem nEle serão da mesma maneira ressuscitados: “Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos” (2Timóteo 2.11).

Em 1Tessalonicenses 4.13-18, Paulo nos ensina sobre a doutrina da ressurreição dos mortos:

“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os demais que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras.” (NVI)

Dessa forma, a Bíblia deixa claro qual deve ser o nosso sentimento com relação aos queridos que já morreram: esperança. Se Jesus morreu e ressuscitou, os que morrem com ele também serão ressuscitados.

Segunda Timóteo 1.10 nos ensina que Cristo aboliu a morte: “Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do Evangelho.” (NVI)

Vejamos ainda o que Paulo diz em 1Coríntios 15.51-55:

“Eis que eu lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade. Quando, porém o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: 'A morte foi destruída pela vitória'. 'Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?' (NVI, grifo meu)

A ressurreição de Cristo é o que nos dá esperança diante da morte! Em 1Coríntios 15.12-27, Paulo ainda nos ensina que, “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (vv. 19). Mas a verdade é que Cristo ressuscitou, e assim a nossa fé não é vã!

Aquele que morre com Cristo, já venceu o último inimigo que tinha para ser aniquilado (1Coríntios 15.26), e está apto para receber a coroa da justiça (2Timóteo 4.8). Então, não haverá mais morte (Apocalipse 21.4) nem separação.

Sabemos, assim, que nem mesmo a morte pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8.38) e que as nossas vidas estão escondidas com Cristo em Deus (Colossenses 3.3).

A Palavra do Senhor nos traz o consolo necessário diante da morte de alguém querido. Para o crente, a morte não representa um adeus, mas um até logo.

Gostaria de terminar esta reflexão com a letra de um hino do Grupo Logos:

Quando eu penso nas pessoas que eu amo
E que muitas delas não caminham mais
Pelas ruas de nossa cidade,
Nem habitam mais em nossas casas
E nem ouvem mais o nosso canto
Mas residem, para sempre, em nossa saudade...

Quando penso... tantas mãos que hoje faltam,
Tantos risos apagados...
Que é em vão guardar pedaços de recordações
Eu me agarro à esperança de nos vermos
Caminhando pelas ruas de cristal
Na cidade eterna, onde não haverá adeus.

(Ruas de Cristal – CD Portas Abertas)

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